Alunos da USP desenvolvem software que prevê o diabetes

Programa facilita a prevenção, diagnóstico e tratamento da condição

Que a tecnologia evolui rápido demais, isso todo mundo já sabe. Mas, e se te falassem que existe um software capaz de analisar dados de saúde e, com isso, prever (isso mesmo, prever) algumas doenças? É isso mesmo que você leu. E tudo isso foi inventado no Brasil. 

Estudantes da USP (Universidade de São Paulo) desenvolveram um software que tem a capacidade de analisar diversos tipos de informações relacionadas à saúde, como, por exemplo, os níveis de glicose no sangue.

A tecnologia batizada de Blue faz o uso de técnicas de inteligência artificial, conseguindo assim estimar as chances de uma pessoa ser diagnosticada com diabetes tipo 2 e doenças do coração.

Os grandes responsáveis por esse projeto tão inovador são Rafael Rejtman – aluno de Engenharia da Escola Politécnica -, Igor Marinelli – aluno de Engenharia da Computação da Escola de Engenharia de São Carlos em conjunto com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – e Pedro Freire – aluno do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

Desenvolvedores Software Blue Clube do Diabetes
Foto: Igor Marinelli/Arquivo Pessoal

A criação desse programa nasceu após os estudantes coletarem dados como fatores de risco, hábitos das pessoas, herança genética e constatarem uma falta de “comunicação” entre elas. Então, cruzando essas informações, eles conseguiram ressignificar o diagnóstico feito pelos médicos. 

Além disso, por meio do CPF do paciente, é possível capturar e guardar todas as informações em um único lugar, no banco de dados do SUS (Sistema Único de Saúde) chamado DATASUS. Facilitando, assim, a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.  

“Na fazenda, o lugar onde você armazena grãos em isolamento se chama silo. Na computação, usamos o mesmo jargão. Chamamos esses locais de concentração silo de dados. O que fizemos foi criar tubulações entre esses nichos, um data pipeline”, explicou Rafael Rejtman ao jornal da USP.

Como funciona o software Blue Clube do DiabetesFoto: Reprodução/Blue

Com esse software, estima-se uma redução de até 30% no valor do gasto público com a saúde. Um valor que atualmente já soma mais de R$ 15 bilhões. Até o momento, a Blue está em fase de testes e em busca de investidores para a realização de novas etapas para seu aprimoramento. 

A tecnologia tem sido grande aliada ao diagnóstico, à prevenção e, também ao controle de diversas enfermidades. Há outras matérias sobre o assunto aqui no Clube, veja:  

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