Diabético pode fazer tatuagem?

Veja recomendações médicas e ideias legais para tatuagens!

Se você costuma ver pessoas tatuadas na rua e morre de vontade de dar espaço para esse tipo de arte no seu corpo, mas tem receio por causa do seu diabetes, esse post é para você.

A verdade é que o paciente diabético pode, sim, tatuar sua pele. Mas deve ter alguns cuidados. Alguns deles são próprios para o diabetes, mas outros são cuidados que todos deveriam ter ao tomar essa decisão.

Para o paciente diabético, é essencial marcar uma consulta com seu médico endocrinologista e conversar com ele sobre isso. Assim, ele vai pedir exames específicos para medir se sua condição está controlada o suficiente para passar por essa intervenção.

A questão principal é ter certeza que sua cicatrização não está prejudicada. Mas também precisa ser avaliado se você tem alguma infecção difícil de curar, que possa evoluir para quadros mais graves.
O local da tatuagem também é de se pensar no momento que você for conversar sobre tatuagens com o seu médico. Inclusive se o local que você quer fazer fica em um dos locais de aplicação de insulina.

Alguns lugares podem ser mais recomendados do que outros, dependendo de uma análise individualizada do seu tratamento. Por exemplo, quem tem alguma deficiência na circulação talvez deva evitar tatuagens nos pés, tornozelos, canelas e nádegas, para evitar os riscos de infecção.

Fazer uma tatuagem pode ocasionar problemas não só para pacientes diabéticos e existem outros cuidados que todos devem tomar. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) listou todas elas na resolução RDC nº 55/08. Se o estúdio que você escolher tiver aprovação do órgão, ele é seguro. Então, sempre procure buscar essa informação.

As recomendações da Anvisa, que incluem condições de limpeza, higienização, conservação geral e privacidade do estúdio de tatuagem, são as seguintes:

• Luvas, agulhas, lâminas e outros dispositivos destinados a raspagem de pelos devem ser descartáveis;
• O tatuador deve lavar as mãos antes e depois dos procedimentos;
• Ao fazer a tatuagem ou piercing, o profissional deverá usar luvas e máscaras descartáveis de uso único. É recomendável ainda o uso de proteção nos cabelos, avental e protetor ocular;
• O piercing deverá ser esterilizado em embalagem individual aberta à vista do cliente;
• As agulhas finais de tatuagem (agulha+haste) deverão, depois de montadas, ser esterilizadas em embalagens individuais e abertas à vista do cliente;
• As agulhas de piercing (jelco) devem ser descartáveis, de uso único e serem abertas à vista do cliente;
• Os perfuro-cortantes (agulhas, jelco, lâminas, etc) deverão ser descartadas em recipiente próprio à vista do cliente;
• Não se recomenda a aplicação de tatuagem nem piercing em cartilagens do nariz, orelha (exceto lóbulo), em articulações, mamilos ou órgãos genitais;
• É proibida aos maquiadores, tatuadores e piercers a prescrição e administração de quaisquer medicamentos (anestésicos, antibióticos, anti-inflamatórios e outros) por qualquer via de administração (tópica, oral, injetáveis e outras) aos clientes;
• As tintas devem ser fracionadas para cada cliente, devendo ser descartadas as sobras;

O cliente pode pedir para ver a data de validade das tintas usadas nos procedimentos. A informação sobre o prazo de validade e de uso após aberto devem constar no rótulo ou embalagem das tintas. Lembrando que menores de 18 anos só podem realizar procedimentos de maquiagem definitiva, tatuagem e piercing com autorização por escrito de pais ou responsáveis.

Viu como as recomendações são simples?

Para o paciente diabético, além de não correr riscos ao tatuar sua pele, muitas vezes é uma escolha especialmente interessante. Por fim, veja algumas ideias de tatuagens para avisar paramédicos, em alguma eventualidade, qual seu tipo de diabetes e também o tipo sanguíneo:

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