Mais uma estrelinha no céu *

O fim de semana foi agitado, várias coisas e várias idéias de posts que vou escrever para postar amanhã.

Mas agora preciso colocar para fora a emoção que senti há pouco…sempre achei a Hebe o máximo, mas raramente assistia seus programas…me lembro mais de quando eu era pequena, ainda não tinhamos TV a cabo, as tvs abertas tinham só aquelas opções….Globo, SBT, Manchete, Record….

Ver os takes, as fotos, os comentários dos médicos sobre o finalzinho dela agora, antes do falecimento, me fez pensar tanto na vida, no quanto ela é efemera e do quanto somos pequenos perante uma doença….e que nada adianta, nem todo o dinheiro do mundo, quando a sua vez chegar….e uma hora isso vai acontecer com cada um de nós.

O que sempre mais me encantou nela foi a alegria contagiante que ela passava, aquela gargalhada escrachada, aquele olhor pequeno que ficava ainda menor por causa do sorrisão. E tenho certeza, assim como o médico cardiologista dela falou no início do Fantástico hoje, a alegria dela de viver a fez chegar aos 83 anos tão forte e alegre, com animo, pique para apresentar e para ser tão amada.

Meu pai, que foi o homem mais inteligente que conheci, que sabia tudo sobre tudo, o tempo inteiro, também sucumbiu ao câncer em 2010. Ao final, ironicamente, o cancer chegou ao cérebro…e ela quase não conseguia mais falar.Meu pai já era uma pessoa mais introspectiva, com uma certa tendência à depressão , mas que lutou por quase 7 anos pela vida.

Fiquei lembrando do meu Leozinho, do que eu, minha mãe, minha irmã, meu irmão sentimos. E do alívio que foi no final. Porque já não aguentavamos mais vê-lo sofrer.

Se pararmos para pensar, o ser humano tem um lado egoísta muito grande, muito sinistro. E essa é uma hora em que esse qgoísmo vem a tona: queremos que a pessoa que amamos fique ao nosso lado mais um pouco, pra não sofremos tanto. E o outro? Como fica nessa história?

Quando meu pai se foi, eu pirei, perdi meu chão, mas tentei me preparar para aquele momento. Mesmo já sabendo que poderia acontecer a qualquer momento, o baque foi grande, e o Diabetes foi às alturas por muitos meses , mesmo com insulina a mais, exercicios, dieta. Nada me fazia melhorar.

Hoje, vendo o caso da Hebe, penso nos familiares, penso nela, e tudo ao seu redor. Uma pessoa querida se vai, uma alma iluminada, e a luta aqui que vai continuar.

O mundo não para , o tempo é cruel. E não vamos jamais esquecer das pessoas queridas que se foram. E cuidar de nossas vidas, de nossa saúde, do nosso trabalho, da nossa família, pra que essas pessoas queridas, de onde quer que estejam, possam ficar felizes com nossas realizações.

Vamos lá, cuidar na nossa dieta, dos nossos exercícios, seguir com a vida, realizar novos feitos.

A tristeza da perda não pode fazer com que paremos de andar, de funcionar.

Que ela esteja bem, que papai esteja bem, que todos sejam abençoados.

Bom final de domingo!

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