Novas tecnologias chegam para ajudar no tratamento do diabetes

Injeções combinam insulina com outras medicações para otimizar o tratamento
Tratamento Clube do Diabetes

No Brasil, cerca de 12,5 milhões de pessoas convivem com o diabetes e fazem o uso da injeção de insulina todos os dias, já que seus respectivos organismos não produzem quantidade suficiente de hormônios.

O diabetes tipo 1 é conhecido por ser um processo autoimune. Porém, o tipo 2 está associado geralmente ao ganho de peso excessivo e à não produção de insulina pelo pâncreas.

Com isso, a rotina diária de picadas no dedos para a medição dos níveis de açúcar no sangue e a aplicação de insulina, desencadeiam medos e aversões nos pacientes. Portanto, qualquer que sejam as novidades nesse mercado que facilitem o cotidiano do paciente são muito bem-vindas.

Pensando nisso, uma nova geração de insulinas têm sido desenvolvidas para que outros medicamentos de diabetes tipo 2 já venham inseridos na mesma caneta, ou seja, uma só aplicação.

Dois novos produtos para otimização do tratamento têm sido criados nos laboratórios Novo Nordisk e no Sanofi, ambos no Brasil. Tudo para tornar a rotina mais segura e prática aos diabéticos.

“Chega uma hora em que o diabético já não consegue fazer o controle direito”, ressalta o endocrinologista André Vianna, da Sociedade Brasileira de Diabetes.

A grande solução

A solução foi unir a insulina de longa duração – ativa no corpo por cerca de 24h – com o GLP-1, que age no organismo regularizando de maneira inteligente o açúcar no sangue.

“A grande sacada é que o combo trabalha de maneira glicose-dependente e ainda faz o pâncreas produzir um pouquinho de insulina, a mais ou a menos, conforme a necessidade”, explica o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

E os resultados são promissores, já que 70% dos pacientes conseguiram manter os níveis de glicemia controlados. Tudo isso com o uso da caneta e sem precisar injetar uma dose de insulina antes das refeições.

Funcionamento das novas canetas

Quando aplicada, a caneta libera a insulina, fazendo com que as células voltem a captar a glicose. Ao mesmo tempo, o GPL-1 é injetado, estimulando o pâncreas a produzir a insulina.

Além disso, o GPL-1 também auxilia na desaceleração da passagem do bolo alimentar pelo estômago. Isso faz com que a sensação de saciedade seja prolongada, evitando assim os picos de glicose na corrente sanguínea.

A cada dia novas tecnologias surgem para o tratamento do diabetes. Visando sempre simplificar a vida de quem possui essa condição. Um grande exemplo são as cápsulas inteligentes de insulina, que prometem dar um fim às injeções diárias do hormônio.


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