Quando o tema é diabetes, logo vem a nossa mente os dois tipos dessa condição: o tipo 1 e o 2. Porém, também existe uma variação chamada diabetes insipidus. Você sabe do que se trata? Essa patologia é conhecida, basicamente, por dar sede excessiva no paciente.
O motivo? A ausência de um hormônio chamado antidiurético ou a perda de sua capacidade podem gerar o aumento de urina, fazendo com que a pessoa precise ir ao banheiro muitas vezes durante o dia.
O principal sintoma, como citado anteriormente, é o aumento da sede. Logo, o paciente passa a produzir de 3 L até 10 L de urina diariamente. Além disso, esse líquido apresenta uma cor bem clara.
Pode-se acontecer, inclusive, de a pessoa com a condição acordar durante a noite para ir ao banheiro, de forma constante. Essa ação recebe o nome de noctúria – necessidade de esvaziar a bexiga.
O diabetes insipidus é detectado por meio do histórico médico e também por simples exames de rotina como o de sangue e urina. Nesse caso, são analisados os resultados da glicose, sódio e a osmolaridade.
Logo após obter o resultado, é realizado um exame funcional para detectar a origem desse diabetes. Outra avaliação também pode ser necessária. Neste caso, é feita uma ressonância magnética da hipófise e também das vias urinárias.
Após o diagnóstico, se a causa do problema for o medicamento que a pessoa está ingerindo, por exemplo, é possível fazer uma substituição. Agora, se o motivo não puder ser tratado, o melhor a se fazer é controlar o diabetes com ainda mais cautela.
Somente um médico tem o poder de avaliar seu caso e indicar o melhor tratamento para você. Porém, seguindo todas as orientações, tomando os medicamentos no horário correto e na quantidade certa, você poderá viver tranquilamente com o diabetes insipidus.
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