Será que a Glicemia Capilar tem alguma coisa a ver com seus cabelos?

Entenda o que é a famosa glicemia capilar e qual a relação com seu diabetes

Pois é, não é só quem está aprendendo português que tem problemas com os homônimos (esse tipo de palavra que tem mais de um significado). Quando ouvimos o termo glicemia capilar, é muito comum associarmos aos cabelos.

Mas, na verdade, não tem nada a ver! E é exatamente para acabar com a confusão do termo que trouxemos aqui, tudo explicadinho, para você entender o que é a famosa glicemia capilar.

Os capilares, a que o termo se refere, são aqueles minúsculos vasos sanguíneos do sistema circulatório. Eles fazem a ponte entre o sangue arterial e o venoso e são essenciais para a troca de gases entre os dois.

Pense dessa forma: nosso corpo é como uma máquina onde tudo se conecta. O funcionamento do sistema, como um todo, depende do desempenho de cada uma das suas partes. E elas, individualmente, desempenham diferentes funções, igualmente importantes.

Uma delas é a absorção e eliminação de substâncias. Ao mesmo tempo que consumimos alimentos, bebidas e ar, nosso corpo está trabalhando para eliminar tudo o que não precisa. Mas, a absorção do que consumimos é realizada, após a digestão, pelo sistema circulatório.

Então, enquanto as artérias transportam o oxigênio e os nutrientes para todas as células do corpo, as veias fazem o trabalho oposto. Logo, eliminam as substâncias indesejadas, como o gás carbônico.

Fazendo a ponte entre as veias e as artérias, os vasos capilares levam e trazem essas substâncias entre as duas. Eles são muito finos (microscópicos) e permeáveis. Estão presentes nos tecidos do corpo humano, cedendo nutrientes, gás oxigênio e hormônios às células e recolhendo gás carbônico e resíduos do metabolismo celular.

Por todas essas características acima, o sangue presente nos vasos capilares é o melhor para a consulta diária de glicemia no sangue. Já que estão presentes diretamente nos tecidos, não é preciso treinamento médico para alcançá-los.

Lembre-se que o diabetes é conhecido como uma doença silenciosa, e não é de graça. Muitas vezes, pode acontecer de o sangue estar com uma taxa de glicose aumentada, mas o paciente pode não sentir absolutamente nada de diferente.

Essa consulta é extremamente importante para o acompanhamento do tratamento de diabetes. Isso porque o nível de glicose no sangue é muito variável e não pode ser feita só durante as consultas médicas.

“Essa variação pode ser secundária a inúmeros fatores, como o uso de medicações, atividade física, alimentação e/ou estresse emocional” diz o médico endocrinologista Dr. Rodrigo Bomeny nesse artigo.

E o teste é super simples de fazer. O paciente diabético só precisa fazer uma picada minúscula na ponta de um dos dedos e colher uma gota de sangue – o suficiente para cobrir a fitinha da ponta do aparelho, o glicosímetro.

No mesmo artigo, Dr. Bomeny também ensina um passo-a-passo para o teste:

  1. Após a limpeza com água e sabonete ou álcool e a completa secagem, a punção para a coleta de sangue deve ser feita na lateral da polpa digital, com lancetador próprio, ajustado no menor número possível da ponteira, o que reduz o desconforto.

  2. A gota de sangue obtida deve ser mínima, suficiente para o preenchimento do local indicado na fita reagente.

O endocrinologista alerta que a medida da glicemia pode ser distorcida pelo uso de cosméticos, pela presença de álcool, gel alcoólico ou água nas mãos. Além disso, é importante ter atenção à checagem periódica dos glicosímetros, para testar seu funcionamento e a qualidade de seus resultados.

Tirou todas as suas dúvidas? Seguindo os passos direitinho, é muito mais fácil ter o controle de sua saúde em suas mãos!


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