Uma homenagem ao homem que me inspirou ;)

Este fim de semana, tradicionalmente o tempo é assim, friozinho, chuvoso, meio triste…bem a cara da saudade que sentimos das pessoas queridas que nos deixaram.

E é isso que sinto, todos os dias da minha vida, em relação ao meu pai. Ele já se foi há dois anos, mas às vezes sinto ele tão pertinho de mim…..e é por isso que, toda vez que vou ao Cemitério prestar uma homenagem a ele. não consigo chorar, ficar triste….nada. Fico bem, fico em paz, como se ele estivesse lá comigo, pra me acalmar.

Me lembro que, no dia do enterro, eu mesmo despedaçada, procurei manter a força e, consegui fazer um lindo discurso e prestar uma linda homenagem a ele  – e todos nós, filhos e netos – colocamos uma rosa branca em cima do caixão e aplaudimos. Foi muito emocionante,à altura do homem, do ser humano que ele foi, com todos os seus medos, defeitos, qualidades e virtudes.

Hoje são pouco mais de dois anos sem o meu parceiro de assuntos de saúde, de culinária e de vinhos, mas estou aqui pra continuar aquilo que ele fazia e mais amava: saúde, ajudar os outros, conversar sobre isso, a boa culinária, temperos exóticos, um vinho sensacional….tudo isso fazia parte dos nossos assuntos.

Quando fui levar flores para ele, ao chegar no túmulo, uma grata surpresa. Me deparei com a homenagem da minha irmã Anick, que havia passado ;á mais cedo com a minha mãe, um Girassol no meio do tumulo , sozinho, lindo. Ele se destacava das outras várias flores, parecia até querer dizer algo…

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Notem o nome dele ao fundo nessa foto tirada pelo Luiz, meu marido, enquando eu “conversava”com papai.

Essa flor pra mim era como ele….diferente de tudo. Tudo o que seu sobre dieta, fisiologia, diabetes, o que devo e o que não devo, sobre anti oxidantes, homeopatia, tudo, foi meu pai quem me ensinou. Sua mente inquieta fazia ele transitar do molhos mais exóticso da culinária indiana a como fazer um miojo se tornar interessante.

Sua curiosidade pesquisava sobre religião ( ele se dizia agnóstico – acreditava em Deus mas não tinha religião), mas era de família Anglicana ( 100% vinda da Inglaterra), com um toque catolico e uma paixão pelo espiritismo. Amava a culinária indiana, os temperos brasileiros, e um bom baked beans. E vinhos, eram a nossa diversão.

E lá estava essa flor,  linda, se destacando das outras por ser única, por sua cor forte, por suas caracteristicas singulares. Esse era o Leozinho.

Hoje o post não tem nada sobre diabetes, mas fala sobre uma das pessoas que fez com que eu me apaixonasse pelo assunto, que fez nascer minha paixão incodicional pela Industria Farmaceutica e por fazer o bem e ajudar a todos que queriam saber mais sobre o que mais domino em minha vida: O Diabetes.

Te amo meu pai, eternamente.

ImageEu criança, minha irmã bebe e Daddy …long time ago… 🙂

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